quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A nova geração da MPB


A música é algo vital na nossa vida. Não apenas pra expressar o que cada um tem de mais profundo na alma, mas o que toda uma sociedade  pensa sobre tudo que a cerca. A MPB é uma dessas partes da cultura local, é uma das manifestações do que temos de mais íntimo, do que pensamos sobre a vida, a sociedade...
Depois dessa introdução tão refinada e chata, agora sim vou mostrar o que realmente tenho vontade de dizer Se gostar de MPB é estranho pra maioria, nem ligo muito pra isso. Meu amor por esse tipo de música se intensificou graças às aparições de Ayrton na Globo pouco antes da final do The Voice. Não assisti ao restante do programa pois precisava dormir cedo pra ir na escola de manhã, e tal. Vou apresentar alguns artistas dessa LINDA, FANTÁSTICA, FODÁSTICA geração da música brasileira. Tão incrível que pretendo um dia falar sobre algum deles em algum outro post.

Ayrton Montarroyos

Nasceu e vive em Recife-PE. Está na fase inicial da carreira, e pretende lançar seu primeiro CD solo este ano, já que fez pequenas participações em CD com vários artistas comemorando centenários de músicos renomados. Finalista do The Voice Brasil 2015 e citado nesta postagem. Talvez por sua grande simpatia, voz calma, elegância, um sotaque gostoso, mais que o meu sotaque meio caipira, e habilidade pra interpretar canções nacionais, ele acabou sendo meu favorito. Quando o descobri na TV e fui pesquisar sobre ele e os outros finalistas do programa na internet, foi amor à primeira escutada. Repertório 100% nacional e sofisticado. Não desprezo as músicas estrangeiras, mas como tinha dito antes, apreciar o que temos de melhor musicalmente é admirável pra mim. Votei dezenas de vezes para ganhar o programa mesmo sabendo que Renato Vianna levaria um troféu, uma grana preta e o direito de gravar um CD numa gravadora renomada.



Que bonito ele colocando sentimento na música pelos gestos e pela voz. É assim que é um bom intérprete.




Dois divos. Duas preciosidades.
Filipe Catto

Gaúcho radicado em São Paulo. Não deveria se chamar Catto e sim Gatto, hehehe. Deve estar meio no início da carreira também. Tem três álbuns: Saga(2009), Fôlego(2011) e Tomada(2015). Ele é lindo em todos os sentidos! Eu sei que beleza física é passageira, mas a voz desse homem é apaixonante pra qualquer ouvido de seda, e não me importo que ela é fina. Cada nota emitida por ele deveria tirar um pouco do preconceito que toma conta de muita gente. Me surpreendi ao descobrir que além de fazer cover de músicas nacionais como Ayrton, ele ainda canta em inglês, francês e espanhol, canta músicas dele mesmo e desenha! Ele é formado em Design. Então mostrar ele apenas cantando ainda não é suficiente para mostrar do que ele é capaz.










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Imagens são do Instagram de Filipe Catto (quase não posta desenhos mas segue ele lá, hehe)

Alice Caymmi

Carioca e fluminense talentosa e de senso de humor afiado, o que se pode ver nos seus perfis de redes sociais. Deve estar quase em sua fase intermediária. Lançou dois álbuns: Alice Caymmi(2012), Rainha dos Raios(2014). Infelizmente não há tantos simpatizantes de seu trabalho mesmo que ela começou a cantar há um bom tempo. Também canta de tudo. Com talento herdado do avô, da tia... Admiro seu vozeirão semelhante ao de Nana Caymmi. enfim, resumindo tudo, é uma diva, e como toda diva, uma mulher linda e talentosa merece maior reconhecimento do público. Isso também vale para Ayrton e Filipe. Já que não é isso que gera fortunas à mídia e não agrada a maioria dos ouvidos,  provavelmente a cultura nacional tende a continuar tendo pouco valor, assim como outros setores públicos no país: saúde, educação, segurança, meio ambiente, etc.



Minha favorita













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